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  • Faça isso antes de adestrar/educar seu cachorrinho

    Você já se pegou desejando entender melhor seu filhote? Quer garantir uma convivência feliz e duradoura com seu cão? Você vai descobrir o segredo para ser ouvido pelo seu companheiro de quatro patas. Capture a atenção dele. Se você ainda não nos conhece, trabalhamos com adestramento e educação canina, criador do método conversas e latidos. Este método tem ajudado pessoas a conquistarem resultados incríveis com seus cães, dedicando apenas alguns minutos por dia para garantir uma convivência harmoniosa. E como alcançamos esses resultados? Simples: treinamento feito da maneira que a mente canina entende. Mas afinal, o que é a captura de atenção? É a habilidade de conquistar a audiência do seu cão, de ser ouvido por ele. Essa é uma etapa crucial antes de ensinar qualquer exercício comportamental. É a base para treinar obediência e educação. O principal objetivo é tornar seu cão mais proativo, engajado e, consequentemente, mais obediente. Um cão que presta atenção e olha para você já está meio caminho andado na comunicação. E quando ele te ouve, tudo se torna mais fácil. Agora, vamos ao passo a passo para implementar o exercício de captura de atenção. Passo 1: Ambiente Controlado Comece com um ambiente controlado, como minha sala de casa. É só você, seu cão e as recompensas. Isso facilita o aprendizado e acelera o processo. Passo 2: Chamar a Atenção Na primeira fase, chame a atenção do seu filhote para você. Marque esse comportamento com um clique ou uma palavra de confirmação, como "ok", e em seguida, ofereça a comida. Repita até que ele associe olhar para você com receber recompensa. Passo 3: Esperar a Atenção Voluntária Na segunda fase, pare de chamar a atenção do cão e espere que ele mostre interesse em você. Marque e recompense sempre que ele olhar voluntariamente para você. Isso fortalece o comportamento desejado. Passo 4: Proatividade do Cão Na fase avançada, espere que seu cão se manifeste, peça ou proteste para ganhar a recompensa. Isso mostra que ele está engajado e proativo no treinamento. Ao seguir esses passos simples, você construirá uma base sólida para a comunicação com seu filhote. Lembre-se de ser consistente e paciente. Com dedicação diária, vocês construirão uma relação ainda mais forte e harmoniosa. Pronto para colocar essas dicas em prática?

  • Desafios e Cuidados ao Ter Dois ou Mais Cães

    Muitas vezes, nos encontramos na situação em que um dono adquire um cão e, eventualmente, percebe que seu animal de estimação parece solitário ou enfrenta problemas comportamentais. A solução imediata? Adquirir outro cachorro na esperança de que isso resolva o problema. No entanto, é importante reconhecer que essa atitude muitas vezes reflete uma tentativa de escapar da responsabilidade, em vez de enfrentá-la. A verdade é que ter dois cães ou mais em casa não é apenas dobrar a diversão, mas também dobrar o trabalho e as obrigações do tutor. Antes de considerar a adoção de um segundo cão, é fundamental ponderar sobre alguns aspectos cruciais: - Espaço e Recursos Financeiros: Certifique-se de dispor de espaço suficiente em casa para acomodar confortavelmente dois ou mais cães. Além disso, leve em consideração os custos adicionais com alimentação, cuidados veterinários e outros acessórios necessários para atender às necessidades de cada animal. - Personalidade e Necessidades Individuais: Avalie cuidadosamente a personalidade e as necessidades do seu cão atual antes de introduzir um novo membro na família. Nem todos os cães se adaptam facilmente à presença de outros animais, e é importante compreender que as dinâmicas entre eles podem variar significativamente. Para garantir uma convivência harmoniosa entre os cães, é essencial adotar algumas práticas: - Tempo de Qualidade Individual: Reserve tempo para interagir individualmente com cada cão, proporcionando momentos de brincadeiras, treinamento e afeto exclusivos. Isso fortalecerá o vínculo entre você e cada um dos seus animais de estimação. - Passeios Separados: Embora os passeios em grupo sejam divertidos, é importante também proporcionar momentos de passeio individual a cada cão, permitindo que eles explorem o ambiente ao seu próprio ritmo e desfrutem de atenção exclusiva. Com o tempo deve fazer o passeio em grupo , caso eles tenham a energia parecida Além dos benefícios, é crucial estar ciente dos desafios e riscos envolvidos em ter dois ou mais cães: - Rivalidade: Em algumas situações, os cães podem desenvolver rivalidade entre si, especialmente se não houver uma hierarquia clara estabelecida. Isso pode resultar em brigas e conflitos que exigem intervenção e manejo adequados por parte do tutor. - Custos Adicionais: Ter dois ou mais cães implica em custos extras, tanto financeiros quanto em termos de tempo e energia necessários para atender às necessidades individuais de cada animal. Para garantir uma convivência harmoniosa, é fundamental investir em treinamento adequado e manter uma supervisão constante, especialmente durante os estágios iniciais de convivência. Com amor, paciência e dedicação, é possível criar um ambiente feliz e saudável para todos os membros da família, sejam eles de duas patas ou quatro.

  • Importância do Comando "Vem" no Adestramento Canino:

    Seu cãozinho vem quando é chamado? Tanto faz se é chamado pelo nome ou por um comando como o "vem". Dentre todos os comandos, julgo este ser o mais importante, pois desempenha um papel vital na segurança, controle e promoção de uma relação saudável entre o dono e o cão. O comando "vem" é uma ferramenta valiosa para garantir a segurança do cão. Em situações de perigo iminente, como tráfego intenso, a proximidade de outros animais hostis ou a presença de substâncias nocivas, a capacidade de chamar o cão de volta instantaneamente pode evitar acidentes e proteger a integridade física do animal. Essa resposta rápida é essencial para prevenir situações perigosas e promover um ambiente seguro. Por exemplo, se o cachorro soltar a guia e correr em direção à rua, ignorar seu chamado pode resultar em atropelamentos, colocando em risco a vida do animal e até mesmo de outras pessoas, como motociclistas. O nome do cachorro deve ser a coisa mais agradável que o animalzinho ouve e deve estar relacionado a coisas ou situações agradáveis. Fazendo uma analogia com humanos, as mães parecem saber disso inconscientemente. Geralmente, o filho tem um apelido, uma forma carinhosa de chamar, e quando há uma reclamação ou bronca, esse apelido nunca é usado. Em vez disso, utiliza-se o nome e sobrenome ou o nome composto. Por que não fazemos isso com nosso amigo de quatro patas? Quem nunca chamou seu cachorro, por exemplo, "Rex, vem!" e, ao vir, levou uma tremenda bronca, um remédio desagradável ou uma vacina? Isso cria confusão no cão e pode resultar em relutância em atender ao chamado. Quando o tutor solta o cachorro em um parcão ou em uma quadra para se divertir, é comum chamar o cão nos primeiros dias, prendê-lo na coleira e interromper a diversão. No segundo dia, o mesmo acontece, e no terceiro dia, o cão já hesita em atender ao chamado. O que fazer? Ao chamar seu cachorro, encha-o de carinho, brincadeiras, petiscos, ou o que for possível. Se precisar dar um remédio ou uma bronca, vá até ele, não o chame. Se estiver em um parcão, chame-o várias vezes durante a brincadeira, ofereça carinho, e quando chamar para ir embora, ele virá. Observe que, na maior parte do tempo, o comando "vem" é algo prazeroso, e ele continuará respondendo. O comando "vem" é mais do que uma simples instrução; é uma ferramenta essencial para a segurança, controle e desenvolvimento saudável da relação entre o dono e o cão. Ao investir tempo e esforço no treinamento deste comando, os proprietários não apenas garantem a obediência do animal, mas também promovem um ambiente seguro e harmonioso para ambos. O adestramento, quando realizado com carinho e paciência, estabelece uma base sólida para uma convivência feliz e saudável entre humanos e seus fiéis amigos de quatro patas.

  • A Importância da Restrição na Educação Canina: Um Olhar Sobre o Adestramento de Filhotes

    Vamos abordar um tema crucial: a necessidade da restrição na educação de filhotes. Frequentemente sou perguntado sobre a frequência ideal de adestramento diário do seu filhote. Minha resposta inicial é duas vezes ao dia, no máximo. No entanto, vale ressaltar que essa orientação leva em consideração o contexto de que estou sendo pago e quero que meu cliente tenha um bom resultado em um curto período. Ao escolher um filhote para adestrar, encaro a tarefa como a criação de uma obra de arte ao longo de um ano ou dois, dependendo do trabalho envolvido. Contrariamente à ideia de trabalhar todos os dias, opto por uma abordagem mais espaçada: um dia sim, um dia não. Entretanto, isso levou a alguns comentários preocupados sobre o bem-estar do cachorro, questionando a "crueldade" de mantê-lo restrito. É fundamental esclarecer que muitas pessoas têm uma visão romântica dos cuidados com os cães, muitas vezes baseada apenas no amor pelos animais. Contudo, amar não significa entender. Assim como posso gostar de cavalos sem ser um treinador profissional, gostar de cachorros não implica compreender adestramento e educação canina. A primeira razão pela qual restrinjo os filhotes é a segurança deles. Filhotes são curiosos e vulneráveis a acidentes, desde afogamentos em piscinas até ingestão de plantas tóxicas. A segunda razão é educacional. Adestrar um cachorro solto é praticamente impossível, pois a educação canina envolve a padronização e controle de comportamentos. Libertar um filhote sem restrições resultaria em desafios relacionados à higiene, já que eles não têm controle sobre suas necessidades. Além disso, os filhotes exploram o mundo com a boca, podendo criar padrões indesejados ao pegar objetos. A restrição, portanto, é crucial para a formação desses padrões comportamentais desejáveis. Muitas vezes, as pessoas veem a restrição como uma forma de privação, mas é o contrário. A restrição proporciona segurança e um ambiente controlado para o filhote. Além disso, esse método cria uma conexão mais forte entre o adestrador e o animal, resultando em um vínculo duradouro. Restringir o cachorro acaba criando obrigações para o tutor, quanto mais restrito, quanto menor for o espaço, mas obrigação o dono do animal terá, tem que sair passear, brincar, direcionar, controlar. Quem quer isso? Então é muito mais fácil não restringir e negligenciar a educação do cachorro. -Deixo o cachorro solto em casa e só preciso sair 5 minutinhos com ele. Cuidado com o espaço onde vai deixar seu doguinho, tem que ser ventilado, também não adianta deixa-lo em um lugar restrito e cheio que coisas que ele não poderia ter acesso, algo muito No inicio a liberdade é supervisionada, para evitar que nosso amiguinho faça alguma besteira, e não estou falando só de destruição oucomportamento, mas de sua segurança também, com o tempo ele vai ganhando um pouco de liberdade e vai-se observando se ele corresponde a confiança dada, até o momento que ele está pronto para ficar solto e sozinho na casa, o tempo quem dirá é o doguinho. A educação canina é um processo que demanda tempo, disciplina e compreensão dos estágios de desenvolvimento do animal. Restrição, educação e, finalmente, liberdade são componentes essenciais desse processo. A visão romântica de deixar um cachorro solto desde cedo pode levar a comportamentos indesejados e, eventualmente, a arrependimentos. Portanto, para criar um cão equilibrado e bem-educado, é fundamental seguir essa ordem de prioridades.

  • A Responsabilidade na adoção de pets

    No universo encantador da convivência entre humanos e animais de estimação, surge uma relação repleta de benefícios mútuos. Seja com cães, gatos, coelhos ou peixes, a presença destes amigos de quatro patas vai além do simples companheirismo, oferecendo acolhimento e contribuindo para diversos aspectos da vida social de crianças e adultos. Contudo, essa ligação especial exige responsabilidade por parte dos tutores, especialmente quando se considera a adoção. Este artigo explora a importância da adoção responsável, os benefícios do convívio humano-animal e os desafios enfrentados nesse processo. A adoção de animais de estimação desperta o interesse de muitas pessoas, sendo um ato louvável, porém repleto de responsabilidades. É essencial compreender as motivações por trás da decisão de adotar e evitar expectativas equivocadas, que podem resultar em arrependimento e até mesmo no abandono do animal. A conscientização sobre as responsabilidades envolvidas é crucial para garantir uma relação saudável e benéfica para ambas as partes. O convívio entre humanos e animais remonta a tempos antigos, inicialmente baseado em funções específicas como proteção territorial, auxílio em caças e serviços diversos. A transição do papel funcional para uma relação mais afetuosa é evidente em culturas como a dos antigos egípcios, que reverenciavam gatos como seres sagrados devido à sua habilidade em caçar ratos, prevenindo doenças e protegendo colheitas. O caminho percorrido pelos animais, da predação à domesticação, reflete uma mudança de perspectiva. Estudos destacam os benefícios terapêuticos do convívio com animais, incluindo a redução da pressão sanguínea e o aumento dos níveis de hormônios como oxitocina e dopamina. Donos de animais de estimação frequentemente experimentam uma melhoria em sua saúde mental e emocional, encontrando nos seus companheiros de quatro patas uma fonte de alegria, amor e suporte emocional. Terapias Assistidas por Animais (TAA) também demonstram resultados positivos, utilizando a interação com cães, gatos e cavalos no tratamento de diversas condições. Entretanto, é vital reconhecer que a interação entre humanos e animais traz desafios. A responsabilidade do tutor se torna evidente na tomada de decisões que afetam a vida e o bem-estar do animal. O abandono de animais é uma triste realidade, muitas vezes resultado da falta de planejamento e compreensão das necessidades específicas de cada pet. A interação autoritária do homem, mesmo quando aparentemente afetuosa, pode ter impactos negativos, ressaltando a importância da adoção responsável. Adotar um animal de estimação vai além do amor e carinho, requerendo autoconhecimento, planejamento financeiro e adaptações na rotina é um compromisso duradouro, evite escolhas impulsivas que levem ao abandono. A compreensão das características individuais de cada pet, aliada a um período de ajuste e paciência, é essencial para construir uma relação saudável e duradoura. O convívio entre humanos e animais de estimação é uma jornada repleta de recompensas, mas também exige responsabilidade e compromisso. A adoção responsável é a chave para garantir que essa relação seja benéfica para ambas as partes, proporcionando um ambiente saudável e amoroso para os animais, enquanto os tutores colhem os inúmeros benefícios emocionais e sociais. Ao abraçar essa responsabilidade, torna-se possível desfrutar de uma amizade única, construída sobre os alicerces do respeito, compreensão e cuidado mútuo.

  • Promovendo uma Convivência Segura entre Cães e Criança

    A interação entre crianças e cachorros é uma experiência divertida e enriquecedora, repleta de energia e exploração. No entanto, para garantir que essa convivência seja segura e saudável, é crucial adotar cuidados e práticas adequadas. Descubra como promover uma convivência segura, saudável e harmoniosa entre cães e crianças, criando um ambiente repleto de diversão, responsabilidade, carinho e respeito mútuo. Dicas para uma Convivência Segura: 1. Supervisão Constante: A base para a convivência segura entre cães e crianças é a supervisão constante. Nunca deixe uma criança sozinha com um cachorro, mesmo que seja conhecido por ser dócil. Mesmo os animais mais amigáveis podem reagir instintivamente em algumas situações. A presença de um adulto responsável garante que qualquer comportamento inadequado seja controlado imediatamente. 2. Socialização Gradual: A socialização é vital para cães e crianças. Introduza gradualmente o cão à criança, permitindo que eles se familiarizem aos poucos. Ensine à criança a respeitar o espaço do animal e a reconhecer sinais de desconforto. Ajude o pet a acostumar-se com as brincadeiras e movimentos dos pequenos. Experiências iniciais positivas fortalecem um vínculo saudável ao longo do tempo. 3. Educação sobre Comportamento Adequado: Educar as crianças sobre o comportamento adequado ao redor dos cães é fundamental. Explique que os cães têm necessidades próprias e não devem ser incomodados durante certas atividades. Conscientize sobre não puxar pelo ou cauda do cão e respeitar seu espaço. Essa conscientização promove uma convivência mais segura e fortalece o respeito mútuo. 4. Reforço Positivo e Recompensas: O reforço positivo é eficaz para fortalecer a relação entre crianças e cães. Incentive a criança a recompensar o cão com elogios e petiscos saudáveis quando ele se comportar bem. Isso cria uma associação positiva, reforçando a ideia de que interações gentis são recompensadas. Ensine as crianças a reconhecer sinais de felicidade do cão. 5. Respeito às Individualidades: Assim como as pessoas, cada cachorro possui uma personalidade única. Respeite as individualidades de cada animal, reconhecendo que alguns podem ser mais tolerantes do que outros. Nunca force a interação se o cão não estiver à vontade. As crianças devem entender que os cães têm sentimentos e necessidades próprias, essenciais de serem respeitados. Se está na fase de integrar um cão à rotina de uma criança, O conversas e latidos com tudo que você pode precisar para facilitar a interação,, auxiliando pets e crianças a conviverem harmoniosamente.

  • Preparando Seu Cachorro para os Barulhos das Festas de Fim

    As festas de fim de ano trazem consigo uma alegria contagiante, mas para nossos companheiros caninos, os estrondos dos fogos de artifício e outros barulhos festivos podem transformar a celebração em um momento de ansiedade. Embora o tema de preparar os cães para esses ruídos seja bastante discutido, a importância de abordá-lo persiste, especialmente para aqueles que não têm tempo para treinamentos extensivos. É interessante notar que uma parte significativa do comportamento de medo em relação a barulhos altos é genética. Alguns cães podem ser predispostos a reações mais intensas devido à sua herança genética. No entanto, mesmo diante dessa predisposição, há medidas que os proprietários podem tomar para ajudar seus amigos peludos a enfrentar as festas de fim de ano com mais tranquilidade. Um coisa é certa, para este fim de ano, onde não há mais tempo de treinar, o estabelecimento de um refúgio seguro ganha uma importância ainda maior quando consideramos a influência genética no comportamento do cachorro. Ao criar um espaço acolhedor, você oferece uma sensação de segurança que pode ajudar a compensar a predisposição genética ao medo. A segurança tambem deve ser fisica, tem cães que tentam fugir, tem cachorro que se joga contra vidraças, derrubam objetos cortantes, lembre-se que o tutor é o responsavel pela segurança Os ruídos brancos, além de serem uma técnica eficaz para mascarar sons intensos, podem ser particularmente benéficos para cães com uma propensão genética ao medo. Esses sons contínuos proporcionam um ambiente mais constante e previsível, ajudando a reduzir o impacto dos barulhos repentinos, principalmente se o som estiver condicionado com momentos de calmaria. A utilização de jogos e atividades é uma estratégia que pode ser personalizada para atender às necessidades específicas do seu cão, considerando sua predisposição genética. Mantendo-o ocupado, você oferece uma distração valiosa durante os momentos mais intensos das festas, se você estiver presente, claro. A abordagem de treinamento positivo, embora não modifique a predisposição genética, pode desempenhar um papel significativo no gerenciamento do comportamento durante as festas. Mesmo cães geneticamente predispostos podem aprender a associar os barulhos festivos a experiências positivas com a ajuda de recompensas. Em casos extremos, onde a avesão ao barulho pode comprometer a saude e a integridade co nosso amiguinho a orientação do veterinário torna-se ainda mais crucial. Profissionais podem oferecer medicamentos específicos para o histórico do seu cão, auxiliando na escolha de estratégias mais eficazes para enfrentar os barulhos festivos, estes medicamentos não podem ser a solução permanente, devem ser retirado aos pouco, com treinamento . Embora o tema de preparar os cães para os barulhos das festas de fim de ano seja recorrente, sua importância é inegável, especialmente ao reconhecer a influência genética no comportamento. Com paciência e adaptação das estratégias apresentadas, é possível proporcionar um ambiente mais sereno para seu amigo peludo, permitindo que ele aproveite as festas tanto quanto você.

  • DESMITIFICANDO A ROMANTIZAÇÃO CANINA

    A Importância do Conhecimento Prévio ao Adquirir um Cachorro As imagens que as pessoas tem antes de adquirir um cachorro passam por momentos agradáveis, sejam em jardins, passeios, ou na sala vendo TV e está romantização acaba tornando-se em frustração nas primeiras ocorrências do cotidiano. São situações que seriam facilmente previsíveis, se não fosse a romantização, ou seria difícil prever que um ser afastado da sua mãe e dos seus irmãos iria sentir-se ameaçado, com medo e iria chorar a noite toda? Ou o que eles comem não iriam ser evacuados? E o pior eles não sabem onde fazer, porque ninguém disse onde. E o cachorrinho destruir tudo em casa? Tornando-se o verdadeiro Marley, não seria previsível que um filhote seria travesso e caso fosse permitido iria aprontar muito. Esta romantização no mundo pet acarreta em atos condenáveis como cães acorrentados ou presos em lugares pequenos , para evitar que seu barulho incomode os moradores da casa ou que não seja feito bagunça, também acarreta em tentativa de doações, com justificavas quase sempre mentirosa como :” Meu filho está com alergia”, “vamos nos mudar para uma casa menor” – E no caso de não encontrar para quem doar alguns donos abandonam seu cão, sim é um crime, tanto abandonar o cão como acorrentar pro horas, ou deixar trancado sem atender as suas necessidades. Dados da OMS de 2002 existem no Brasil 20 Milhões de cães abandonados nas ruas do Brasil. Tanta dor de cabeça poderia ser evitado com conhecimento, e nem estou me referindo a leitura, sei que pedir para alguém ler hoje , geralmente, é demais, essa informação pode vir por vídeo no youtube, uma conversa com um adestrador, ou um criador que não esteja somente focado no lucro, geralmente um criador sério está sedento por alguém que queria informações dos cães que eles criam, do cuidados, das necessidades deles, é um fonte de informação rica e barata. Este seria um mundo ideal, a informação a frente da aquisição do cachorro, mas o que ocorre? A pessoa compra o cachorro e depois procura saber o que fazer, a primeira fonte de informação é a gratuita que sai cara, o vendedor do petshop, está pessoa é treinada para te empurrar produtos, que na sua maioria não é necessária. É comum, um aspirante a cliente nosso entrar em contato e nem perguntar como trabalhamos, mas pedir desconto porque já gastou muito com o cachorro com ração top e vacina até ai concordamos com o gasto, mas ai vem o trabalho bem sucedido do vendedor do pet shop empurrando camas super caras, que na maioria das vezes o cachorro não usa, vários brinquedos de material questionável, molhos para ração ( desnecessário) coleiras caras ou porque é de um produto licenciado, ou porque é de uma qualidade muito acima do que o cachorro cliente – Coleira com resistência para um cachorro de guarda, sendo vendida para um filhote de Lulu da Pomerânia. Este é um dos perfis de cliente que não queremos, primeiro ele negligencia a educação do cachorro dele, está procurando por preço ao invés de valor, depois desse cliente fechar com a gente qual será a prioridade dele? Com certeza não será a educação do cachorro, se ele fechou pelo desconto, pelo preço e nem procurou saber como trabalhamos. Outro exemplo de desinformação é o cliente que compra um cachorro que alguém disse a ele que era bom para guarda, e depois procura treinamento de guarda, treinamento de guarda é uma coisa séria e que precisa de um treinador especializado e com experiencia, e não costuma ser barato, afinal é a segurança da sua família, em 2 oportunidades fomos procurados por tutores no interior do estado, um deles tinha comprado um Fila, já estava com 9 meses, e ao informarmos que não fazíamos este serviço, e que ele deveria ter procurado uma acessória antes de adquirir o cachorro ele ficou muito frustrado, porque dificilmente conseguiria encontrar um bom treinador que transforma-se seu cachorro em um cão de guarda a 120 km da capital. A romantização canina pode levar a sérias consequências para os animais de estimação e contribuir para o aumento do abandono. O conhecimento prévio é a chave para criar ambientes saudáveis e felizes para os cães. Ao quebrar o ciclo de desinformação, podemos construir uma comunidade de tutores mais responsáveis e comprometidos com o bem-estar de seus animais de estimação.

  • Coleira: Segurança e respeito na Convivência Harmoniosa

    Quando discutimos a importância da coleira no universo canino, é essencial abordar não apenas a segurança do animal, mas também o respeito para com aqueles que podem não compartilhar o mesmo amor pelos nossos amigos de quatro patas. Reconhecendo que nem todos têm afinidade ou enfrentam o medo de cães, o uso responsável da coleira torna-se ainda mais crucial para criar um ambiente de convivência respeitosa e harmônica. O vínculo entre um tutor e seu cão é uma relação especial, repleta de amor, lealdade e cuidado. Para assegurar que essa parceria seja segura e prazerosa, o uso da coleira emerge como uma prática essencial. Controle e Prevenção de Fugas: A coleira desempenha um papel crucial na prevenção de fugas inesperadas e no controle do seu cão em ambientes externos. Mesmo os cães mais bem treinados podem ser atraídos por estímulos externos, como outros animais, cheiros intrigantes ou simplesmente a empolgação do ambiente ao redor, uma cadela no cio pode chamar atenção do seu cãozinho, ele irá atravessar a rua e ser atropelado por uma moto – A irresponsabilidade do tutor, neste caso, teria influenciado negativamente 2 vidas, a do cachorrinho e a do motoqueiro. A coleira oferece ao tutor a capacidade de manter o controle em situações imprevisíveis, evitando que o cão se perca ou se envolva em situações potencialmente perigosas. Segurança em Passeios: Os passeios diários são momentos cruciais para o bem-estar físico e mental do seu cão. A coleira proporciona uma conexão física que não apenas permite o controle, mas também garante a segurança do animal durante essas atividades. Em áreas movimentadas, a coleira é a primeira linha de defesa contra situações perigosas, como tráfego intenso ou interações indesejadas com outros cães. Até mesmo para segurança do seu cachorro é importante, imagine outro cachorro vindo para cima do seu amigão!!! Você consegue com muito mais velocidade puxar ele para o seu colo, ou evitar que ele investigue um local potencialmente perigoso ou outro cachorro não sociável. Facilitando o Treinamento: Durante o treinamento do seu cão, a coleira desempenha um papel central. Ela fornece ao tutor uma maneira direta de direcionar o animal, reforçar comandos e corrigir comportamentos indesejados. O uso adequado da coleira contribui para uma experiência de treinamento positiva, onde o cão entende os limites e expectativas, promovendo uma relação mais saudável e equilibrada. Respeitando o Espaço Pessoal: Cães, por sua natureza sociável, muitas vezes querem interagir com as pessoas ao seu redor. No entanto, é fundamental reconhecer e respeitar o espaço pessoal daqueles que podem não se sentir à vontade na presença de animais. O uso da coleira permite que os tutores controlem a proximidade do cão em relação a outras pessoas, evitando desconfortos. Protegendo os que Têm Medo: Algumas pessoas enfrentam o medo de cachorros, seja devido a experiências passadas, alergias ou simplesmente por preferência pessoal. A coleira não só assegura que o cão permaneça sob controle, mas também transmite uma sensação de segurança para aqueles que podem se sentir ansiosos na presença de animais, não vale dizer que seu cachorro é manso. nunca atacou, ou que ele só quer brincar ou cheirar. Respeite o medo do próximo, muitas vezes é irracional e ele não pediu a sua ajuda para enfrentar este medo. O simples ato de utilizar a coleira demonstra consideração e respeito pelos sentimentos dos outros, criando um ambiente mais inclusivo. Evitando Incidentes: Para garantir uma convivência pacífica, é fundamental reconhecer que nem todos têm afinidade com cães. A coleira atua como uma medida preventiva, impedindo incidentes indesejados, como lambeduras inesperadas ou pulos entusiasmados. Esse controle é especialmente valioso em espaços públicos, onde a interação com pessoas desconhecidas é inevitável. Educação e Conscientização: Ao utilizar a coleira de maneira responsável, os tutores não apenas protegem aqueles ao seu redor, mas também contribuem para uma mudança positiva na percepção de quem tem medo ou aversão a cães. Demonstrar que o controle é uma prioridade e que o bem-estar de todos está em mente ajuda a quebrar estereótipos negativos associados aos animais de estimação. Incentivando Boas Práticas: Ao destacar a importância do uso da coleira em ambientes compartilhados, os tutores não apenas protegem seus cães, mas também promovem uma cultura de responsabilidade e respeito dentro da comunidade. Essa abordagem consciente fortalece a relação positiva entre os amantes de cães e aqueles que podem não compartilhar a mesma paixão, construindo pontes de compreensão e tolerância. O uso da coleira vai além da segurança física do cão; é uma manifestação tangível de respeito para com os outros. Reconhecer e respeitar o espaço e os sentimentos daqueles que podem não compartilhar a mesma afinidade por cães é essencial para construir uma comunidade harmoniosa e inclusiva. Ao adotar práticas responsáveis, os tutores não apenas protegem seus companheiros caninos, mas também contribuem para a criação de um ambiente onde a convivência entre amantes de animais e aqueles que preferem manter uma distância segura é possível e respeitada por todos.

  • Socialização - UM GRANDE PASSO PARA UM CACHORRO EXEMPLAR

    SOCIALIZAÇÃO - O QUE É? É uma das fases de desenvolvimento do cachorro considerada por muitos a mais importante, na qual o cachorro aceita mais fácil pessoas e experiencias que lhe são apresentadas. Nesta fase não deve ser inserida qualquer correção, a socialização tem que ser agradável, proporcionando ótimas experiencias ao cão. Período - 8º a 16º semana. Não crie seu cachorro em uma redoma , ele é um animal social. Ao longo do texto por vezes iremos usar a palavra socialização, quando o correto seria habituação, a ideia é fazer o texto ficar de mais fácil entendimento a todos. Socialização é feita com seres vivos, situações ou objetos o termo correto é habituação. IMPORTÂNCIA DA SOCIALIZAÇÃO Como já foi dito o cachorro é um animal sociável, já nasce em meio a muitos irmãos, eles precisam de interação com animais da mesma espécie e de espécie diferente. Você ja deve ter ouvido que um cachorro é racista, não gosta de caminhão do lixo, não gostar de criança, não pode ouvir um trovão ,late para tudo e para todos, pois bem, é o resultado de uma socialização mal feita. Um cão bem socializado sabe se comportar em shoppings, parque, veterinário.m diversos ambientes. VACINAÇÃO X SOCIALIZAÇÃO O protocolo de vacinação termina por volta da 15º a 16º semana de vida do filhote justamente o fim da janela de socialização. E os veterinários sabiamente dizem que seu cachorro só pode ser exposto "ao mundo" após a vacinação. Uma maneira de não expor o nosso amiguinho a este risco é fazer uma socialização controlada: trazendo pessoas a sua casa, cachorros vacinados e equilibrados, passeios de carro e até mesmo em shopping, neste caso, sempre no braço. Iniciar a socialização depois da vacinação seria um erro que não queremos cometer. LINGUAGEM CORPORAL CANINA Ao fazer a socialização temos que respeitar o tempo do cão e fazer com que as experiências sejam agradáveis. É muito comum os tutores queimarem etapas, pular um degrau, e o cachorro apresentar um "sinal" nos dizendo que não está gostando da interação. A linguagem corporal do cachorro ajuda a identificar quando o cão está em stress. Não vamos nos aprofundar na linguagem corporal mas listaremos algumas que é importante que observem: bocejar, lamber o focinho, afastar-se olhar para os lados, caminhar devagar, Congelar, rabo entre as pernas. O cachorro apresentando um ou mais destes comportamentos quer dizer que você está indo rápido demais. Pare, repense o que está sendo feito e aumente a distância, diminua a intensidade, volte ao passo anterior. Foto https//www.fromadogsview.com.au/blog/body-language-and-calming-signals SOCIALIZAÇÃO COM PESSOAS O filhote deve ser apresentado ao maior número de pessoas, de variada idade, etnia e tamanho. Devido a não vacinação dos filhotes os humanos que farão o contato, não devem ter tido contato prévio com animais desconhecidos Escolha bem as pessoas que terão contato com o cachorro e as instrua. você não vai querer ser recebido com pulos do canino em cima de você, então a visita não deve alimentar este tipo de comportamento. Promova brincadeiras de mordida, poderá até ser fofinho enquanto filhote, no entanto, mais tarde o estrago vai ser enorme. Caso em algum passeio, como no shopping, alguém chegar muito ansioso, querendo interagir com o cachorro - Não permita, o excesso de emoção poderá transmitir ansiedade ao cão e prejudicar o processo de socialização. A gente que vai decidir com quem o cachorro vai interagir. Segundo o professosr Ian Dubar, o cachorro precisa socializar com 100 pessoas até o 3º mês de vida. Parece muito? Socializar não é só interagir, o cachorro ver a pessoa e ignorar também é socialização. SOCIALIZAÇÃO COM CACHORROS Aqui o resultado desejado é que o cachorro saiba se comportar, brincar com outros cães ou até mesmo ignorar, mas nunca ter um comportamento agressivo, medroso ou de fuga. Assim como as pessoas, que vão te visitar, devem ser convenientes o cachorro também deve ser, um cão agitado não vai deixar o seu cachorro calmo, podendo até ficar agressivo, não o deixe montar. Encontro com cachorro deste perfil vai contra tudo que desejamos – Um cachorro equilibrado. Apresente ao máximo número de cães que puder, ele não precisa interagir, pode passar e ignorar, devemos variar raça, tamanho e sexo. Comece aos poucos a colocar as dificuldades, no início, não coloque em um grupo de cachorros ou passe por uma rua cheia de cães. Promova essa interação de forma lenta e gradual. Somos responsáveis pela segurança dos filhotes, então qualquer interação deve ser sempre supervisionada, e observe os calming signals, caso seja apresentado algum reveja a sessão de interação . Evite as interações que despertem medo e ansiedade. OUTRAS SITUAÇÕES Andar de Carro: Caso ele não responda bem, comece com trajetos curtos, mesmo assim o resultado for negativo, tente com o carro parado, ainda assim não for positivo, comece a alimentar o cachorro no carro parado. Visitas ao veterinário: Manuseie o filhote simulando a consulta veterinária, limpeza de orelha, corte de unha, apalpar, vire-o com a barriga para cima, só não confunda manusear com criar o filhote na mão. Pense nas situações que farão parte da rotina de vida do cachorrinho, citaremos algumas, mas cada matilha tem sua particularidade: Trânsito: comece em ruas mais tranquilas, antes de ir para avenidas movimentadas com ônibus, motos e buzinas. Estimulação auditiva: Iniciar com o volume baixo, ou aumentar a distância, aumente a intensidade se o cachorro não apresentar reação negativa: Aspirador de pó, secador, soprador, trovão, fogos. Animais de outra espécie: o critério é sempre o que faz sentido na vida do cachorro, se o cãozinho vive em uma região que tem galinhas, socialize com galinha. Superfícies diferentes: Lisa, grama, areia, escadas se for o caso. Isolamento: Aqui um ponto muito importante, ensine seu cão a ficar sozinho, sempre de forma harmoniosa, comece com intervalos curtíssimos e vá aumentando gradativamente. Foto: iStock FIM DA JANELA Agora que a janela fechou os filhotes começam a ter mais receio do que não conhece: estímulos ambientais, pessoas e animais. Assim os cães que não fizeram uma socialização adequada estão em um grupo de risco para apresentarem problemas comportamentais e consequentemente viverem isolados ou serem abandonados. A socialização foi feita corretamente! Ótimo , fase de maior atenção já passou , mas a socialização é uma tarefa para toda a vida do cachorro, para que não regridam. A socialização não foi feita? Infelizmente terá muito trabalho, e o resultado dificilmente será o mesmo, o cachorro poderá não atingirá todo o seu potencial, mas certamente chegará a um bom nível de socialização. Tenha muito mais paciência, intoduza ainda mais devagar os possiveis agentes estressores. Não se frustre, não se culpe, você não foi negligente, só não sabia o que fazer, no início pode ser difícil, mas o benefício compensará. CONSIDERAÇÕES GERAIS A socialização com pessoas, animais e situações devem ser feitas paralelamente. Não esperar uma acabar para começar a outra. Sendo possível tire férias ao adquirir um cachorro, é essa a fase de socialização. Observe seu estilo de vida, sua vizinhança para descobrir as necessidades de socialização. Aqui faremos algumas considerações para não deixar dúvidas e também repetiremos alguns pontos para que fixem melhor: Leve a padaria. Vai pegar algum parente de carro? leve o pet junto. Dê oportunidade de conhecer locais e situações diferentes. Pratique atividades físicas com seu cão. Correr é uma ótima oportunidade de socialização, mas claro, antes, procure um médico veterinário para garantir que o cão esteja apto. Sempre respeite o limite. Locais calmos, depois passando a ambientes mais estressores e aleatórios. Tenha consistência, faça todo dia, crie oportunidades. Papel de todos na casa. Antes do protocolo de vacinação só exponha fisicamente em locais conhecidos e fechados- Como a sua residência , residências de amigos, shoppings Abuse de recompensa

  • Benefícios da Convivência entre Crianças e Pets

    Semana das crianças, e se tem algo que combina bem é criança e cachorro, mas é um tema importante que gera muitas dúvidas para muitos casais que possuem animais de estimação quando a chegada de um bebê se aproxima. As preocupações sobre como os pets, como gatos e cachorros, irão reagir à presença de um bebê são comuns, mas a convivência entre crianças e animais de estimação pode trazer uma série de benefícios surpreendentes. Responsabilidade e Autonomia: Ter um animal de estimação em casa implica em cuidar de suas necessidades diárias, como alimentação, higiene e conforto. Essas tarefas ensinam as crianças a serem responsáveis e desenvolvem um senso de autonomia à medida que elas se tornam responsáveis pelo bem-estar do pet. Relações e Vínculos Afetivos: A convivência de crianças com animais de estimação fortalece os laços afetivos. Crianças que cuidam e desenvolvem carinho por seus bichinhos tendem a aplicar esses sentimentos nas relações com outras crianças e adultos. Habilidades Sociais: Ter um animal de estimação também ajuda as crianças a desenvolver habilidades sociais, como empatia, compaixão e compreensão dos sentimentos dos outros. Essas habilidades são fundamentais para o desenvolvimento saudável. Controle das Frustrações: Nem sempre os animais de estimação fazem o que as crianças querem, o que pode levar a situações de frustração. Aprender a lidar com essas emoções desde cedo é um benefício valioso para o desenvolvimento das crianças. Desenvolvimento Físico: A necessidade de atividades físicas diárias dos pets, como passeios com os cachorros, pode incentivar as crianças a se movimentarem e se desenvolverem fisicamente. Desenvolvimento Social: Crianças que crescem com animais de estimação têm uma tendência maior a compartilhar e colaborar com os outros. Essa interação promove o desenvolvimento social das crianças. Melhora na Saúde Respiratória: Contrariando alguns mitos, a exposição a animais de estimação desde cedo pode realmente fortalecer o sistema imunológico das crianças, tornando-as mais resistentes a alergias e problemas respiratórios. Mesmo com tantos beneficios devemos adotar alguns procedimentos, pois muitas famílias se deparam com a preocupação e desafios quando se trata de criar um ambiente harmonioso entre cães e crianças. É comum que a ideia de ter um cachorro convivendo com crianças cause apreensão, especialmente para aqueles que já possuem um cão e estão esperando a chegada de um bebê. Neste artigo, oferecemos dicas valiosas para ajudar você e sua família a aprimorar a relação entre cães e crianças. Se você está prestes a ter um bebê ou já tem crianças em casa, estas dicas serão úteis para melhorar a convivência e manter um ambiente seguro e feliz para todos. Dica 1: Preparando o Cão para a Chegada do Bebê Antes da chegada do bebê, é essencial começar a adaptar o cão às mudanças que a criança trará. Isso inclui acostumar o cão a diferentes sons, como o choro de bebê, e apresentar gradualmente os objetos relacionados ao bebê, como carrinhos e roupas. Incentive o cão a associar essas mudanças com coisas positivas, recompensando-o com petiscos e brincadeiras sempre que houver exposição a esses novos estímulos. Dica 2: Mudanças na Rotina com a Chegada do Bebê Quando o bebê nasce, é importante antecipar algumas mudanças na rotina do cão. Por exemplo, estabeleça regras sobre os espaços em que o cão pode ou não pode entrar, especialmente o quarto do bebê. Isso ajudará o cão a se ajustar às novas dinâmicas da casa, sem sentir que está perdendo atenção. Dica 3: Ensinar às Crianças a Não Associar Crianças Apenas com Brincadeiras Para famílias com crianças mais velhas, é vital evitar que o cão associe as crianças exclusivamente a brincadeiras e agitação. Ensine às crianças a interagir com o cão de maneira calma e respeitosa. Isso inclui treinar o cão com comandos simples, como "senta" e "fica", para que a criança possa participar ativamente da educação do animal. Dica 4: Prevenção de Acidentes É fundamental prevenir acidentes, especialmente quando crianças e cães estão interagindo. Oriente as crianças a não mexerem em áreas sensíveis dos cães, como o focinho, o rabo ou as patas. Além disso, evite que as crianças mexam na comida do cão ou acordem o cão enquanto ele está dormindo. Essas ações podem assustar o cão e, em alguns casos, levar a reações indesejadas. Dica 5: Reforçar Comportamentos Positivos Sempre recompense e reforce os comportamentos positivos do cão quando ele interage com a criança. Isso inclui abanar o rabo, compartilhar brinquedos ou se comportar de maneira calma. Use recompensas, como petiscos ou elogios, para incentivar esses comportamentos e reforçar uma interação positiva entre o cão e a criança. Dica 6: Supervisão Constante Por fim, especialmente nos estágios iniciais, nunca deixe o cão e a criança sozinhos sem supervisão. Mesmo que você confie em ambos, é importante estar presente para garantir que a interação seja segura e agradável para todos. À medida que a confiança cresce e o relacionamento entre cão e criança se fortalece, você pode permitir que eles fiquem juntos por curtos períodos, mas a supervisão ainda é crucial. Em suma, a relação entre crianças e animais de estimação oferece inúmeros benefícios, desde o desenvolvimento de habilidades sociais até a melhoria da saúde e bem-estar das crianças. Com supervisão adequada e cuidados responsáveis, a convivência entre pets e crianças pode ser uma experiência enriquecedora para toda a família. A convivência harmoniosa entre cães e crianças é alcançável com cuidado, preparação e educação adequada. Ao seguir essas dicas valiosas, você e sua família podem criar um ambiente seguro e feliz para todas as partes envolvidas. Lembre-se de que, com paciência, consistência e amor, é possível promover uma relação saudável entre seu cão e seus filhos. Com estas estratégias, você estará bem encaminhado para garantir que todos na sua casa desfrutem de uma convivência harmoniosa e enriquecedora.

  • Facilitando o Treinamento Canino

    Quando se trata de treinamento canino, dois pontos cruciais se destacam: facilitar o aprendizado e, ao mesmo tempo, criar desafios para aperfeiçoar as habilidades de seu cão. Para começar, é importante lembrar que o treinamento de um cão requer não apenas inteligência e método, mas também constância. Estabelecer uma rotina diária de treinamento, mesmo que seja de 5 a 15 minutos por vez, é fundamental para o sucesso do treinamento. Cada cão tem seu próprio ritmo de aprendizado, e a paciência é uma virtude essencial nesse processo. Além disso, é crucial ser justo e temperante ao corrigir ou recompensar seu cão. Você deve observar o comportamento de seu cão e determinar se ele merece correção ou recompensa. É comum que os donos cometam erros nessa parte, recompensando comportamentos indesejados e punindo injustamente seus animais de estimação. O conhecimento adequado e a observação atenta são essenciais para tomar as decisões corretas. Uma parte fundamental do treinamento é a fase de facilitação, que envolve tornar o processo de aprendizado mais acessível para o cão. Isso significa que, no início do treinamento, você deve quebrar o comportamento desejado em passos menores e mais fáceis de serem alcançados. Por exemplo, se você está ensinando seu cão a pegar um objeto, não espere que ele faça isso de imediato. Em vez disso, comece recompensando pequenas ações que se aproximam do comportamento desejado. Se o objetivo é fazê-lo pegar o objeto, você pode recompensar quando ele olhar para o objeto, se aproximar dele, tocar nele e assim por diante. A Arte de Marcas Pequenas Um método eficaz é usar "marcas pequenas" para sinalizar o momento em que seu cão faz um progresso. Por exemplo, quando você está ensinando seu cão a olhar para um objeto, você pode marcar o comportamento recompensando-o toda vez que ele olhar na direção correta, mesmo que seja por um breve momento. À medida que o cão compreende o conceito, você pode aumentar gradualmente a dificuldade do comportamento que você deseja recompensar. Lembre-se de que, na fase de facilitação, você está construindo o caminho para o comportamento desejado, não esperando que ele realize o comportamento perfeitamente desde o início. Isso cria uma base sólida e confiante para o treinamento futuro, permitindo que seu cão se sinta bem-sucedido e motivado a continuar aprendendo. Ambiente Controlado Por último, mas não menos importante, é fundamental preparar adequadamente seu cão para o treinamento. Isso inclui certificar-se de que ele esteja alerta e com fome, tornando-o mais receptivo ao treinamento. Além disso, treinar em um ambiente controlado, como uma sala dedicada ou um espaço livre de distrações, pode ser altamente eficaz. A compreensão desses princípios fundamentais - facilitar o aprendizado, marcar o progresso, criar desafios adequados e preparar adequadamente o ambiente e o animal - pode fazer uma diferença significativa no sucesso do treinamento de seu cão. Lembre-se de que cada cão é único, e a paciência e a adaptação são essenciais para alcançar resultados positivos em seu treinamento. Portanto, mergulhe no processo com dedicação e amor, e você verá seu cão florescer em um companheiro obediente e confiável.

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