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  • Romantização dos cães

    É comum a romantização da relação entre cães e humanos pode ter algumas consequências negativas quando não é acompanhada de um entendimento realista e responsável sobre a responsabilidade de cuidar de um animal de estimação. Os filmes vendem muito bem essa imagem, como exemplo podemos usar dois sucessos: Sempre ao seu lado e Marley e eu. Sempre ao seu lado é um filme que conta a história de um cão da raça Akita chamado Hachiko e sua relação com seu dono, o professor universitário Parker Wilson. O filme é baseado em uma história real que ocorreu no Japão nos anos 1920. Hachiko é mostrado como um cão extremamente leal que espera pacientemente por seu dono todos os dias na estação de trem, mesmo após a morte de Parker Wilson. Acontece que tudo isso é condicionamento, o cão foi condicionado a esperar seu tutor na estação, e após a sua morte continuo por um tempo, mas com o decorrer do tempo (curto espaço de tempo) as pessoas acham bonito, fofinho e começam a dar comida, carinho (recompensando) então ele continua demostrando o comportamento, agora não mais pelo seu falecido tutor, mas sim pelos populares. O comportamento que não recompensado tende a extinção. O outro filme famoso é Marley, embora o filme mostre os desafios de criar um cão problemático, ele também romantiza a relação entre humanos e cachorros na medida que normaliza todas as travessuras e destruição do cachorrinho. E não tem problema nenhum , afinal a indústria cinematográfica é entretenimento, o problema é levar isso para a relação com seu amiguinho Expectativas irreais: A romantização pode levar as pessoas a terem expectativas irreais sobre a relação com seus cães. Filmes, livros e mídias em geral retratam frequentemente uma conexão instantânea e perfeita entre humanos e cães, onde o animal sempre se comporta de maneira ideal. Isso pode levar a frustração quando a realidade não corresponde a essas expectativas, causando decepção e até mesmo o abandono do animal. Subestimação das responsabilidades: A romantização da relação com cães pode fazer com que as pessoas subestimem as responsabilidades envolvidas em cuidar adequadamente de um animal de estimação. Ter um cão requer tempo, atenção, recursos financeiros e compromisso a longo prazo. Esses aspectos muitas vezes não são retratados de forma realista nas representações idealizadas da relação com cães, levando as pessoas a não estarem preparadas para os desafios reais de cuidar de um animal. Exploração comercial: A romantização da relação com cães também pode ser explorada comercialmente por indústrias que buscam lucrar com a venda de produtos e serviços para animais de estimação. Essa exploração pode levar a um consumo excessivo e a uma ênfase na aparência ou na moda relacionada aos cães, em vez de se concentrar nas necessidades reais e no bem-estar dos animais. É importante equilibrar a apreciação e o amor pelos cães com uma compreensão realista das responsabilidades envolvidas em cuidar deles. A conscientização sobre os desafios e compromissos necessários para ter um animal de estimação saudável e feliz é essencial para garantir relações positivas e respeitosas entre humanos e cães.

  • Quero adquirir um cachorro, posso?

    Independente da forma como um cachorro via entrar na sua vida, comprado ou adotado, pode ser uma excelente experiencia, mas também pode ser uma terrível decisão. Tem vários pontos que precisam ser observados para saber se um cachorro cabe na sua vida, afinal não é só dar comida e água. A primeira pergunta que você deve se fazer, pode parecer uma “pergunta de coach” – Onde me vejo daqui a 10 anos? – Mas porque está pergunta? O cachorro é um “projeto” de longo prazo, em média 15 anos e é importante você ter uma ideia de onde quer estar ao final deste prazo e ver se cabe um cachorro nessa visão. Mas não é só isso , se hoje você tem algum projeto (pessoal ou profissional) engavetado por falta de tempo, ou caso seu dia seja corrido e você chegue em casa exausto. Nestes casos dificilmente um cachorro irá caber na sua vida, um cachorrinho demanda tempo. Como foi dito é muito mais que comida e água, o cachorro demanda dedicação e tempo, principalmente no 1º ano, de forma mais especifica nos primeiros meses na sua casa, o primeiro ano o seu amiguinho está descobrindo o mundo, se conhecendo, ele não sabe quais as regras da sua casa, e se não for mostrado as regras, ele vai criar as deles, por isso a importância do treinamento, e os passeios o cachorro é um animal migratório, e o passeio deve fazer parte da sua rotina. Então se o candidato a tutor não tem tempo para ele mesmo, pra que adquirir um cão? Primeiro organize sua vida e depois pense em ter um cachorrinho, nunca faça o contrário: - Vou pegar um cachorro que aí sou obrigado a organizar a minha vida. Certifique-se de ter tempo disponível para dedicar ao seu novo companheiro. Espaço adequado – Não é porque você mora em um apartamento pequeno que não pode ter um cachorro, mas lembre-se – Quanto menor o espaço maior a sua dedicação. - Pronto tenho tempo e dedicação, posso adquirir o meu dog? Calma!!!!! E suas contas como estão? Sim, um cachorro também demanda do seu bolso. No primeiro ano os gastos médicos são maiores pois há mais vacina a ser aplicada, tem a compra do enxoval – brinquedo, comida, potes, guia, mordedor, ele vai destruir alguma coisa em casa. Depois com a idade adulta os gastos amenizam e voltam a crescer com a senilidade do cão, este aumento nos gastos pode ser adiado com uma rotina saudável do cachorrinho. Lembre-se de que ter um cachorro é uma decisão importante e envolve responsabilidades. Certifique-se de estar preparado emocionalmente, fisicamente e financeiramente antes de adquirir um cachorro. Não engrosse as estatísticas de abandono de cães.

  • Recompensa e punição no adestramento !!!

    O adestramento mudou muito no decorrer das ultimas décadas, antigamente era obtido o comportamento através do forçamento e alivio, o treinamento foi evoluindo e hoje existe treinadores que se dizem positivistas, importantes ressaltar que esse termo é comercial, não se preocupe que vou explicar. Antes precisamos entender que o que vai ditar o comportamento do cão é a consequência ao que ele faz. Ex. ele latiu e ganho um biscoito, ele está aprendendo que é latindo que ganha o biscoito. Skinner definiu um quadrante que é como um mapa que ajuda os treinadores a entender como o comportamento dos cães é influenciado pelos estímulos e consequências. Vamos explorar cada um dos quadrantes! São eles : Reforço positivo (R+), Reforço negativo (R-), Punição positiva (P+), Punição (P-) O ser positivo ou negativo não quer dizer que seja bom ruim, o positivo é quando é acrescentado um estimulo e negativo é quando é retirado. Já a reforço é quando queremos que um comportamento aconteça, e a punição é quando o resultado esperado é a extinção. No Quadrante do Reforço Positivo (R+), tudo se enche de alegria. Quando o cão realiza um comportamento desejado, ele é recompensado com algo incrível, como elogios, carinhos ou deliciosos petiscos. Por exemplo, quando o cão senta quando solicitado e recebe um petisco saboroso, ele associa sentar a algo positivo e fica animado para repetir essa ação. O reforço positivo cria uma conexão especial entre o cão e seu treinador, fortalecendo a confiança e a vontade de aprender. Agora chegamos ao Quadrante do Reforço Negativo (R-). Aqui, a remoção de um estímulo aversivo é utilizada para reforçar um comportamento desejado. Por exemplo, se um cão está latindo incessantemente e, quando para de latir, o som desagradável deixa de ser reproduzido, ele percebe que o silêncio é recompensado. O cão aprende que, ao parar de latir, a sensação incômoda de barulho desaparece, incentivando-o a latir menos no futuro. É importante lembrar que o reforço negativo deve ser aplicado com sensibilidade Agora, vamos entrar no Quadrante da Punição Positiva(P+). Não se assuste com o nome, pois aqui estamos falando de um estímulo aversivo que é adicionado para diminuir a ocorrência de um comportamento indesejado. Por exemplo, se um cão puxa a guia durante o passeio e recebe uma leve pressão na guia, ele percebe que essa ação desencadeia um desconforto momentâneo. Assim, ele aprende que puxar a guia não é uma boa ideia, e essa consequência desagradável faz com que o comportamento diminua ao longo do tempo. No Quadrante da Punição Negativa, ocorre a remoção de um estímulo agradável para diminuir a ocorrência de um comportamento indesejado. Agora que foi explanado o quadrante do condicionamento, percebe-se que não existe positivista por conceito, o que fazem é usar o P-, e o R+.

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